A geoterapia é a aplicação de Argila nas partes afetadas do organismo com objetivo preventivo, estético e terapêutico. Começando desde o início de sua formação, sabe-se que as argilas são rochas sedimentares compostas de grãos muito finos de silicatos de alumínio, associados a óxidos que lhes dão tonalidades diversas. Embebidas em água, formam uma pasta mais ou menos plástica (barro), que pode ser moldada.
Dividem-se em dois tipos: argilas primárias, originadas da decomposição do solo por ações físico-químicas através dos anos, apresentando-se normalmente na forma de pó, e argilas secundárias, decorrentes da sedimentação de partículas transportadas através das chuvas e dos ventos, que se apresentam na forma pastosa ou de lama. A extração do material é feita na margem de rios, na beira mar.
Na antiguidade, egípcios utilizavam a argila no processo de embalsamento das múmias e para a preservação de alimentos de origem animal.
Na América, alguns grupos indígenas tinham por tradição “enterrar” seus doentes.
Os vietnamitas e os coreanos empregaram o banho de argila para tratar queimadura.
Ainda hoje no Japão e na China a argila é utilizada para conservar, às vezes por vários anos, ovos e alimentos de procedência animal.
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