As manchas são resultado da produção exagerada de melanina, um tipo de pigmento que dá cor à pele. O sol é um dos principais responsáveis por esse descontrole. Até nos melasmas, em que o grande gatilho é o hormônio, os raios ultravioleta agravam a situação. Por isso, o filtro solar é palavra-chave na prevenção e, também, no tratamento desse problema.
As manchas têm causas variadas, podem ser alterações na produção da melanina (pigmento da pele), infecções (micoses e vírus), distúrbios hormonais (cloasmas), alterações vasculares, tumores, exposição ao sol ou marcas de acne. O problema surge quando há uma produção e distribuição desordenada da melanina, pigmento escuro produzido pelo organismo para a proteção da pele.
As manchas podem ter origem das partes mais profundas da pele (derme) e também das partes mais superficiais (epiderme). Por isso elas são chamadas de Dérmicas e Epidérmicas respectivamente. A maioria das manchas forma-se pelo depósito excessivo de melanina, produzido por uma célula chamada melanócito, daí essas manchas receberem o nome genérico de malanoses.
Seja qual for o tipo de mancha, é importante consultar um especialista, assim que ela for notada, especialmente se ocorrer qualquer mudança em suas características ou aparecimento de sintomas associados que, até então, não existiam.
A síntese de melanina é feita pela presença de uma enzima tirosinase que se encontra nos melanócitos. O pigmento é originado a partir da polimerização do aminoácido tirosina, por intermédio da ação datirosinase, a qual passa de um aminoácido incolor à um pigmento castanho.
A tirosina polimerizada deposita-se em vesículas denominadas melanossomas, que se deslocam pelos prolongamentos citoplasmáticos dos melanócitos, onde são fagocitados pelos queratinócitos e se concentram na camada de queratina. Estas reações são desencadeadas pelos raios UV (ultravioletas).
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