sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Cuidados com os cosméticos caseiros


Muito se houve falar em tratamentos cosméticos caseiros realizados com produtos que usamos no dia a dia, mas poucas pessoas têm em mente os cuidados necessários para evitar resultados indesejáveis como manchas na pele, queimadura e irritação. Entre os procedimentos inconsequentes mais comuns, podemos citar os peelings e bronzeadores.
À base de sal e vinagre, essa mistura é muito utilizada para realizar procedimentos de peeling, uma vez que as pessoas não levam em consideração ou desconhecem o risco oferecido pelo teor de acidez do vinagre que pode provocar até manchas na pele.
As altas temperaturas do verão e a busca desenfreada pelo bronzeado perfeito fazem com que algumas pessoas usem ingredientes caseiros para obter um resultado superior ao dos cosméticos formulados, mas ao final o que conseguem são queimaduras gravíssimas e uma internação com cuidados intensos.
Com relação aos peelings comercializados, estes são os mais indicados porque possuem microesferas que não agridem a pele e os ingredientes contidos na fórmula são todos muito bem selecionados para evitar que provoquem manchas, além de oferecerem chances mínimas de irritar a pele de alguma forma. 
Já os bronzeadores caseiros, em qualquer hipótese, eles jamais devem ser usados, até mesmo porque não contêm filtro solar que previne o envelhecimento precoce da pele e, consequentemente, o câncer. Com o uso de um produto inadequado, facilmente a pessoa é acometida por uma queimadura de 2º grau, podendo apresentar bolhas, inchaço e dor intensa. Neste caso, ocorre a perda da camada superficial da pele que protege contra a perda excessiva de água, uma vez que em casos de queimadura de 2º. grau pode ocorrer perda intensa de água e sais minerais que desencadeiam um quadro grave de desidratação.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Cosméticos caseiros


Nos primórdios da cosmética, eram as receitas caseiras que ajudavam as mulheres a manter a pele saudável e bonita. Toda menina vaidosa aprendia, desde cedo, a misturar ingredientes como aveia, mel, leite e abacate, para depois aplicar no corpo e no rosto como se fosse um creme. É um costume que sobrevive até hoje. 
Mesmo com todos os avanços da medicina estética, muitas mulheres ainda preferem confiar nos segredos da natureza a investir em tratamentos sofisticados, caros, mas que podem não dar certo. Os cremes caseiros também não são infalíveis – porém, a própria ciência já comprovou que muitas dessas charmosas receitas funcionam de verdade. Tanto que, em pleno século XXI, elas ainda servem de inspiração para a maioria dos produtos vendidos na farmácia. 
Uma misturinha bem preparada, com ingredientes frescos e nas doses certas, pode ser ótima para a pele. O único inconveniente é que é preciso aplicar logo após o preparo, para evitar a oxidação e a deterioração das substâncias. Não se pode guardar, a não ser que sejam extratos secos como a farinha de amêndoa e o sal marinho, que podem ser usados como esfoliantes. 
O tratamento à moda antiga quase não tem contraindicações. As fórmulas caseiras podem ser aplicadas até mesmo sobre a pele irritada. A calêndula e a camomila, por exemplo, funcionam como calmantes e podem ser aplicadas em compressas frias. Até o famoso o pepino gelado nos olhos, tem sua ação importante nas olheiras, pois causa constrição dos vasos das pálpebras, podendo suavizar momentaneamente o aspecto delas.



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Principais plantas utilizadas nos fitocosméticos


Como já falado aqui no blog, a flora brasileira é uma das mais ricas para a fitocosmética. Conheça agora as principais plantas utilizadas nessa ciência e saiba para o que cada uma delas é mais usada:
Alecrim (Rosmarinus officinalis): anti-séptico e estimulante circulatório. É utilizado para estrias, dermatites seborreicas, ativar a circulação e tonificar.
Alfazema (Lavandula angustifolia): anti-séptica, estimulante circulatória, anti-inflamatória e regenerador celular. Utilizado para perturbações funcionais circulatórias e tonificação. 
Calêndula, Maravilhas (Calendula officinalis): anti-séptica, anti-inflamatória, antifúngica. É utilizada para cicatrizar, hidratar, tratar de queimaduras solares, eritema das fraldas e rugas.
Camomila (Chamaemelum nobile): anti-inflamatória. Utilizada para aloirar o cabelo, relaxar os músculos faciais, suavizar a pele, diminuir olheiras e bolsas das pálpebras, tonificar e desinflamar a pele.
Equinácea (Echinacea purpurea): anti-inflamatória, protetora do tecido cutâneo. É utilizada para desinflamar, pele sensível, cieiro, gretas e caspa.
Erva-do-caril (Helychrisum italicum): antialérgico, anti-inflamatório, cicatrizante e regeneradora da pele. Utilizada para escaras e acne-rosácea.
Funcho (Foeniculum vulgare): anti-séptico, anti-inflamatório, emoliente. Utilizado para peles com impurezas e inflamadas.
Hortelã-pimenta (Mentha x piperita): rejuvenescedora do tecido cutâneo. Uilizada para refrescar e tonificar.
Limonete, Lúcia-lima(Aloysia triphylla): anti-séptica e anti-inflamatória. Utilizada para amaciar e tonificar a pele.
Salva (Salvia officinalis): antimicrobiana, anti-inflamatória e estimulante do tecido cutâneo. Utilizada para dar elasticidade e brilho ao cabelo, restaurar a cor do cabelo, peles envelhecidas, demaquilhante facial, peles gordurosas e acne.
Tomilhos (Thymus sp.): espamolítico e anti-séptico. Utilizado para combater a caspa, tonificar e rejuvenescer.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Óleos e componentes das plantas nos fitocosméticos


Os óleos vegetais representam uma parcela de extrema importância entre os componentes utilizados pelas indústrias cosméticas, pois são fonte de obtenção de ácidos graxos, ésteres e alcoóis graxos que modificados quimicamente constituirão emulsionantes, emolientes, sobreengordurantes, espessantes, agentes filmogênios, etc. Seu uso direto nas formulações atende as necessidades de emoliência e lubricidade, qualidades importantes para um produto cosmetodinamicamente efetivo, que vai colaborar para a maciez e elasticidade da pele.
Os óleos essenciais presentes em muitos ingredientes de origem vegetal, constituem mistura complexa de compostos químicos, entre estes terpenóides e fenilpropanóides de alta volatilidade e marcante característica aromática. Devido sua composição constituída de diversos grupos ativos, como mentol , cânfora, eugenol, eucaliptol, limoneno, linalol, camazuleno, bisabolol, tais óleos podem apresentar interessantes atividades, entre as quais efeito anti-séptico, rubefaciente , vaso-dilatador ou ainda refrescância.
Existem diversos componentes das plantas que são utilizadas nos fitocosméticos. As mucilagens são compostos polisacarídeos vegetais com alta capacidade de retenção de água, formando soluções aquosas viscosas. Os mucílagos apresentam propriedades de grande aproveitamento cosmetodinâmico, como aqueles devidos à ação protetora e emoliente.
Os taninos são compostos polifenólicos de origem vegetal, capazes de precipitar proteínas. Possuem propriedades adstrigentes, cicatrizantes e antisépticas, por  isso tornam-se de grande uso para loções tônicas específicas para pele oleosa.
Os flavonóides são compostos polifenólicos relacionados à presença de Flavona que apresentam atividade vaso-constritora, ou seja, diminuem a permeabilidade dos vasos capilares. Com isso os produtos finais são beneficiados com a ação vaso-protetora e anti-inflamatória.
Já as sapominas são glucosídeos vegetais com propriedades tensoativas, de natureza, geralmente, triterpenóide. Apresentam um amplo espectro de ação, desde rubefaciência até detergência. Isto devido à atividade das saponinas presentes na casca de quilaia, ou a atividade vasoprotetora, como a escina presente na castanha da índia.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O que são fitocosméticos?


A fitocosmética, ramo da cosmetologia voltado ao uso de insumos vegetais, começa a atrair o interesse da indústria, apesar de ainda ser considerada cara. O termo fitocosmético já é conhecido pela indústria brasileira há cerca de dez anos, mas só de uns tempos para cá que vem sendo caracterizado como tendência mundial e nacional. 
Os fitocosméticos são cosméticos cujos princípios ativos são extratos integrais de vegetais, óleos vegetais ou mesmo partes do vegetal, normalmente tendo como ponto de partida um fitoterápico. Têm como apelo e objetivo fornecer produtos que não agridam o organismo e utilizando matérias-primas da flora brasileira, que apresenta uma infinidade de plantas com as mais diversas finalidades terapêuticas.
O termo fito vem do latim e significa planta. Portanto, fitocosmético é um produto que tem a função de conservar ou melhorar a aparência da pele ou dos cabelos utilizando-se, para isso, de derivados de plantas.
Segundo especialistas, os cremes, xampus e hidratantes à base de produtos naturais não agridem o organismo. As novas fórmulas surgem a todo instante nos laboratórios e farmácias de manipulação, sendo feita apenas a escolha das partes que serão utilizadas da planta escolhida (folha, caule, flor, raiz, casca, etc.) e um aperfeiçoamento (isolamento) das substâncias ativas encontradas na planta. Quer saber mais sobre este assunto? Então acompanhe o blog pois duratnte toda esta semana, iremos falar sobre o mundo dos fitocosméticos.
As vantagens dos fitocosméticos já estão cientificamente comprovadas, por serem puros, os extratos não provocam efeitos colaterais, proporcionando apenas benefícios aos usuários. Os médicos também atestam que os fitocosméticos podem ser usados sem restrição, pois os mesmos não são sistemáticos, ou seja, se forem usados de maneira tópica, não serão absorvidos pela corrente sanguínea, sendo a principal vantagem que os fitocosméticos levam em relação aos cosméticos ou produtos tradicionais, não tendo restrições de uso até o momento. 
Os fitocosméticos são um pouco mais caros que os produtos tradicionais por causa da pureza das suas composições, quantidade e qualidade. Está gostando deste tema? Então fique ligado pois durante toda esta semana iremos falar sobre o mundo dos fitocosméticos e produtos caseiros. Amanhã falaremos de óleos e componentes das plantas nos fitocosméticos. Não percam!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Tratamentos para manchas


As manchas devem ser bem analisadas por um especialista antes de iniciar qualquer tipo de tratamento. Existem diversos tipos de tratamentos para as manchas. Hoje, vamos falar sobre alguns deles.
Ácido retinoico + Hidroquinona: As fórmulas feitas com estes dois componentes são bastante usadas e a concentração de cada um dependerá do tipo de pele, profundidade da mancha e outros fatores individuais. Os efeitos colaterais são descamação e pele levemente rosada. Eles devem ser aplicados à noite e de preferência no inverno. 
Microcauterização: Um dos métodos mais eficientes e simples para tratar sardas escuras e claras, melanoses (manchas localizadas), queratoses actínicas e pintas superficiais. Um aparelho com ponta finíssima e quente é aplicado em cima de cada lesão. A carga elétrica causa destruição da mancha indesejada. O efeito colateral é deixar crostas por 10 dias no rosto e de 15 a 30 dias no resto do corpo.
Neve Carbônica: Ideal para loiras e ruivas e quase indolor, este método consiste numa ponta congelada de um aparelho aplicada sobre as lesões que são destruídas pelo frio intenso. Deixa crostas por um período de 10 a 30 dias. Amelan: usado para tratar de melasmas e cloasmas. Há uma leve descamação e vermelhidão que pode ser disfarçada com o uso de protetor solar e hidratante. 
Peelings: Os peelings químicos são usados para acelerar o processo e ajudar a amenizar as rugas mais leves. Aplicado no rosto, o peeling de ácido glicólico, retinóico, tricloacético e salicílico ou solução de jessner, provoca uma descamação intensa, amenizando as manchas. Eles podem ser suave: age na camada superficial da pele, a epiderme; médio: com ácidos mais fortes, destrói a epiderme e renova as células; ou profundo: com alta concentração de ácidos, atinge a derme. 
Laser: vários tratamentos a laser também são eficientes no tratamento contra manchas na pele. De diversos tipos, os lasers podem ser aplicados em manchas avermelhadas, sardas ou melanoses.
Luz Intensa Pulsada: como a Luz Intensa Pulsada  age sobre os pigmentos e a cor escura, as manchas causadas pelo fotoenvelhecimento são as melhores indicações do tratamento.


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Prevenção de manchas


Muitas pessoas lutam contra as manchas na pele, mas é importante saber que suas consequências podem ir além da estética e causar outros tipos de transtornos. As manchas na pele aparecem, principalmente, devido à exposição ao sol sem proteção adequada. É aconselhável estar atento às mudanças de nossa pele e, no caso de se deparar com uma mudança de cor, manchas, pintas, não hesite em consultar um especialista.
O melhor sempre é a prevenção, portanto, recomendamos que você se cuide mais quando você estiver exposto ao sol. Você deve ter sempre um protetor solar aplicado na sua pele, variando o fator de proteção de acordo com o tipo de pele. Se sua pele for muito clara você precisa de mais proteção. Não se esqueça de acompanhar a proteção da pele com óculos escuros e chapéu. Aplique protetor solar 20 a 30 minutos antes de se expor ao sol para dar tempo ao produto fazer efeito. Renove o protetor na pele a cada 2 horas.
A proteção deve começar desde cedo. As crianças devem ser mais protegidas, porque sua pele é muito sensível. Não se exponha nas horas em que o sol está muito forte, lembrando que o auge é das 12h às 16h. O ideal é evitar se expor ao sol nesse horário. E lembre-se que mesmo em dias nublados, o sol também vai te afetar, por isso certifique-se de proteger a sua pele.
As frutas cítricas e algumas outras plantas possuem um tipo de substância - as furocumarinas, necessárias para defender os vegetais do ataque de alguns fungos - que, ao contato com a luz do sol, aumentam a sensibilidade da pele àquela luz, provocando queimaduras mais rapidamente do que seria esperado à exposição solar. Esta sensibilidade se inicia cerca de 30 a 120 minutos após o contato com a substância. Mesmo após lavar as mãos, podem ficar muitos resíduos da substância que provoca a queimadura. Entre 24 e 72h após, surgem áreas vermelhas, inchaço e até bolhas (queimadura de segundo grau) nos locais expostos. Depois de uma a duas semanas após a exposição surgem manchas acastanhadas no local, o que pode durar de semanas a anos. O local pode ficar mais sensível ao sol por vários anos. Então, cuidado extra ao manusear frutas cítricas em dias mais quentes.

Deve-se ter também bastante cuidado com a exposição ao sol das mãos e colos, já que o calor acaba ativando as manchas já existentes nessas regiões, aumentando e acelerando o processo de desenvolvimento de manchas senis. Uma alternativa, além do uso do protetor solar, é a utilização de luvas e lenços envolvendo o colo. Cuide de você!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Melasma e cloasma


O melasma é uma manifestação caracterizada por manchas escuras na face. O seu surgimento geralmente está relacionado à gravidez ou ao uso de anticoncepcionais hormonais e tem como fator desencadeante a exposição da pele ao sol. Quando estas manchas ocorrem durante a gravidez, recebem a denominação de cloasma gravídico. A doença aparece principalmente nas mulheres, mas também pode acometer os homens. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o surgimento do melasma.
A profundidade em que se localiza o pigmento na pele determina o tipo de melasma, que pode ser epidérmico (mais superficial e que responde melhor ao tratamento), dérmico (mais profundo e de tratamento mais difícil) ou misto. A doença se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras ou acastanhadas na face, principalmente nas regiões malares (maçãs do rosto), na testa, nariz, lábio superior e têmporas. As manchas geralmente tem limites precisos e são irregulares, formando placas que, em seu contorno, apresentam pontilhado pigmentar de cor acastanhada.
Para evitar o melasma, as mulheres não devem se expor ao sol sem proteção solar principalmente durante a gravidez ou uso de anticoncepcionais hormonais (pílula). O Cloasma gravídico pode desaparecer espontanemante após a gravidez, não exigindo, às vezes, nenhum tipo de tratamento. No entanto, o tratamento acelera o seu desaparecimento. Após a melhora, a proteção solar deve ser mantida para evitar o retorno das manchas, que ocorre com bastante frequência. Poucas pessoas sabem, mas o melasma também é "ativado" pelo calor! Muitas vezes, basta entrar em um carro que ficou ao sol e esquentou, ou então abrir o fogão e o melasma aparece. Por isso, evitar expor o rosto em temperaturas altas também e essencial.
Durante o tratamento do melasma é fundamental o uso de protetores solares potentes sempre que houver exposição da pele ao sol ou mormaço, devendo-se dar preferência aos que contenham filtros físicos, que bloqueiam a passagem da radiação UV, como o dióxido de titânio.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Tipos de manchas


Há muitos tipos de manchas, e elas podem surgir por diversas razões, como alterações na produção de melanina, infecções, distúrbios hormonais, alterações vasculares, tumores, exposição ao sol e marcas de acne. Hoje, vamos saber mais um pouco sobre cada um deles:
As pintas ou nevos melanocíticos são muito comuns, podendo ter diferentes cores, tamanhos e formatos, em qualquer parte do corpo. Sua ocorrência e distribuição é determinada geneticamente e surgem mais frequentemente nas duas primeiras décadas de vida, podendo aumentar de número por alguns fatores, como a exposição ao sol, o uso de anticoncepcionais e a gravidez. Na maioria das vezes as "pintas" não representam problema algum, embora exista uma grande preocupação das pessoas quanto ao desenvolvimento de câncer de pele. 
Existem também as manchas causadas por lesões, como picadas de insetos, queimaduras leves e arranhões. Normalmente, são rosadas, mas depois podem se tornar castanhas, já que o organismo "deposita" melanina nos locais onde houve uma inflamação. As sardas ou efélides são causadas por aumento de pigmento da pele em determinados locais, apresentando uma tendência familiar. Elas localizam-se em áreas expostas ao sol, acentuando-se durante o verão e regredindo, podendo até desaparecer, no inverno. Caracterizam-se por manchas arredondadas e de coloração marrom ou acastanhada.
As sardas brancas são pequenos pontos bem definidos, bem mais claros que o tom da pele e  costumam invadir os braços, as pernas e o colo a partir dos 30 ou 35 anos. Normalmente, são resultado de anos de exposição ao sol sem proteção. Já a pitiríase alba, com limites mal definidos, surge pela ação cumulativa do sol associada ao ressecamento excessivo da pele, impedindo que a melanina se fixe no local. Podem descamar e coçar. 
As fitofotomelanoses aparecem quando expõe-se ao sol a pele que teve contato com certos tipos de plantas ou sucos de frutas cítricas (limão, laranja, tangerina) e representam uma manifestação alérgica. Podem ocorrer também após contato com perfumes e refrigerantes, sendo chamada nesse caso de fotomelanose. Já as manchas de envelhecimento aparecem porque a pele perde parte da capacidade de se defender do sol. Elas não são causadas pela idade e sim pelo dano causado pela exposição ao sol ao longo de vários anos.
Grande parte das manchas são causadas pelo sol, mesmo com a radiação que nos atinge no dia-a-dia, na cidade, sem que seja preciso que estejamos na praia ou na piscina. São lesões causadas pela exposição contínua ao sol, devido ao efeito da radiação ultravioleta na pele. Já as de gravidez tem como fator iniciador a exposição solar, mas também são importantes à predisposição genética e as alterações hormonais características da gravidez.
Mulheres que usam anticoncepcionais ou fazem tratamentos com hormônios também são alvos dos cloasmas. Caracterizam-se por manchas escuras ou acastanhadas na face, principalmente nas bochechas, testa, nariz, lábio superior e têmporas. 
As micoses ou tineas são infecções da pele causadas por fungos. A doença ocorre quando esses microorganismos encontram condições favoráveis ao seu crescimento: calor, umidade, baixa imunidade. 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Manchas hipercrômicas, hipocrômicas e acrômicas

Nesta semana, vamos continuar a falar sobre manchas, mal que atinge muitas mulheres e homens e está entre os maiores motivos das idas a estéticas e consultórios dermatológicos.
As manchas pigmentares estão relacionadas à melanina existente no corpo e podem ser classificadas em hipercrômicas, hipocrômicas e acrômicas.
As manchas hipercrômicas são as mais escuras e apresentam um tom escuro por excesso de melanina no local onde estão presentes. Elas podem ser pós-inflamatórias, ocorrendo após algum processo inflamatório da pele como acne ou machucado, podem ser causadas pela exposição ao sol, ou alterações hormonais. Ainda há aquelas manchas senis, normalmente localizadas nas mãos.
Já as manchas hipocrômicas são aquelas mais claras do que a cor da pele normal e apresentam menor quantidade de pigmento melanina. As acrômicas são aquelas desprovidas de melanina. Pode-se citar como exemplo manchas pós-inflamatórias; pitiríase alba, que acontece após período de sol, normalmente em pessoas com pele seca; pitiríase versicolor, que é um tipo de micose bem comum; vitiligo; e a leucodermia puntata solar, que são manchas ovais pequenas, que surgem nas pernas e braços, decorrentes do sol recebido por toda vida.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Causas de manchas – fatores internos

Alem dos fatores externos, as manchas podem ser causadas por fatores internos, que podem ser de natureza genética, distúrbios endócrinos ou mesmo características raciais. As manchas podem ter origem através de fator genético, também por alterações hormonais, como no caso da gravidez, e pelo uso de anti-concepcionais e alguns outros hormônios e medicamentos.
Nas manchas de nascença, a pessoa adquire o melasma desde a formação no útero materno. Podem ser causadas por herança genética ou produção excessiva de melanina. Geralmente são avermelhas, arroxeadas ou amarronzadas. Já as manchas de gravidez aparecem nas mulheres durante a gestação, devido à produção de melanina. São manchas escuras, mas de intensidade leve, que ficam espalhadas pela face. Por fim, as manchas senis aparecem nas pessoas idosas. Apesar de serem escuras, costumam ser pequenas e localizadas em braços e mãos.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Causas de manchas – fatores externos


São diversos os fatores que podem originar as manchas na pele. As manchas podem ter origem das partes mais profundas da pele (derme) e também das partes mais superficiais (epiderme). Os fatores externos incluem o cigarro, o álcool, a poluição ambiental, a má alimentação, o sedentarismo, o estresse exagerado. Mas o principal causador externo de manchas na pele é o sol. 
O melasma pode ser superficial, profundo ou misto, e quanto mais profundo for, mais difícil será o seu tratamento. O envelhecimento cronológico pode fazer com que se tenha mais vulnerabilidade a pintas e manchas localizadas, pois o organismo vai perdendo a capacidade de filtrar as células defeituosas, a pele perde parte da capacidade de se defender do sol, além do fato da radiação ser cumulativa e ter sido guardada na memória da célula durante as décadas de vida. 
As famosas melanoses actínicas nas mãos, sardas brancas em pernas e antebraços, avermelhamento na lateral do pescoço (chamada poiquilodermia) e as lesões pré-cancerosas, ásperas como as queratoses actínicas, são exemplos dos efeitos causados na pele ao longo dos anos e que podem ser amenizados com o uso do protetor solar. 
Picadas de insetos, queimaduras leves e arranhões costumam deixar a pele manchada. A princípio as lesões são cor de vinho, rosadas, mas depois podem se tornar castanhas, já que o organismo "deposita" melanina nos locais onde houve uma inflamação, particularmente nas pessoas de pele morena ou dourada, as mesmas que pegam bronzeado com facilidade. 
A acne também deixa manchas avermelhadas escuras, por longo tempo após as espinhas terem desaparecido, fazendo com que cada espinha nova que apareça cause aborrecimento por muitos meses. 



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Como as manchas são formadas?


As manchas são resultado da produção exagerada de melanina, um tipo de pigmento que dá cor à pele. O sol é um dos principais responsáveis por esse descontrole. Até nos melasmas, em que o grande gatilho é o hormônio, os raios ultravioleta agravam a situação. Por isso, o filtro solar é palavra-chave na prevenção e, também, no tratamento desse problema. 
As manchas têm causas variadas, podem ser alterações na produção da melanina (pigmento da pele), infecções (micoses e vírus), distúrbios hormonais (cloasmas), alterações vasculares, tumores, exposição ao sol ou marcas de acne. O problema surge quando há uma produção e distribuição desordenada da melanina, pigmento escuro produzido pelo organismo para a proteção da pele.
As manchas podem ter origem das partes mais profundas da pele (derme) e também das partes mais superficiais (epiderme). Por isso elas são chamadas de Dérmicas e Epidérmicas respectivamente. A maioria das manchas forma-se pelo depósito excessivo de melanina, produzido por uma célula chamada melanócito, daí essas manchas receberem o nome genérico de malanoses.
Seja qual for o tipo de mancha, é importante consultar um especialista, assim que ela for notada, especialmente se ocorrer qualquer mudança em suas características ou aparecimento de sintomas associados que, até então, não existiam. 
A síntese de melanina é feita pela presença de uma enzima tirosinase que se encontra nos melanócitos. O pigmento é originado a partir da polimerização do aminoácido tirosina, por intermédio da ação datirosinase, a qual passa de um aminoácido incolor à um pigmento castanho.
A tirosina polimerizada deposita-se em vesículas denominadas melanossomas, que se deslocam pelos prolongamentos citoplasmáticos dos melanócitos, onde são fagocitados pelos queratinócitos e se concentram na camada de queratina. Estas reações são desencadeadas pelos raios UV (ultravioletas).



terça-feira, 11 de setembro de 2012

O que são manchas?


A pele é o maior órgão do corpo humano, em extensão e volume, e por estar em constante contato com o meio externo, está sujeita a vários tipos de agressões. As manchas são alterações na coloração da pele que podem aparecer em qualquer idade e apresentar diferentes tonalidades. Representam um problema na vida de homens e mulheres.
As manchas estão entre as maiores preocupações dos clientes das clínicas estéticas e dermatológicas, ficando atrás apenas de acne e micose. E essa preocupação não é à toa: as manchas podem surgir muito antes de você virar a casa dos 30! 
Aos 20 e poucos, manchas castanhas, pequenas e irregulares (as melanoses solares) aparecem em quem abusou do sol. Garotas jovens que tomam pílula anticoncepcional podem notar o surgimento de manchas que geralmente marcam a maçã do rosto, testa ou buço por causa da ação dos hormônios (os melasmas). E quem nasceu com a pele morena pode perceber, de repente, uma nova marquinha escura depois de tomar uma picada de mosquito ou da cicatrização de uma espinha bem inflamada. 
Até os 25 anos, existe maior homogeneidade da distribuição do pigmento na pele. Depois disso, a cor do rosto começa a ficar irregular. Daí, a maior incidência de manchas na pele depois dessa idade.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O que é melanina


Melanina é uma proteína que dá pigmentação à pele e aos cabelos dos mamíferos. A melanina é responsável pela cor da pele, dos olhos e dos pelos. Porém, a cor da pele não depende apenas dos pigmentos da melanina, também do caroteno, que se localiza no tecido adiposo subcutâneo, que tem a cor alaranjada. Além da melanina e do caroteno, os vasos sanguíneos também influenciam na cor da pele, pois quanto mais ligeiros e dilatados, mais a pele fica escura.
Quanto mais melanina a pessoa tiver em seu corpo, mais escura será a pele. Quanto menos melanina, mais clara a pele será. Algumas pessoas são albinas, pois em seu organismo não existe a produção de melanina.
A melanina é considerada uma proteína. Ela é produzida pelas células que se localizam na camada basal da epiderme, denominadas de melanoblastos ou melanócitos. Existem dois tipos de melanina: eumelanina (predomina a cor castanhada ou preta) e feomelanina (constitui a cor vermelhada e amarelada). 
As pessoas que têm a pele clara, geralmente correm mais riscos de câncer de pele, isso porque há pouca produção de eumelanina em seu organismo. As células que produzem a melanina, além de dar pigmento à pele, também são responsáveis pela proteção da pele contra os raios ultravioletas. 
Quanto mais melanina as células produzem maior a pigmentação da pele, quando há exposição ao sol existe também um aumento na produção da melanina e assim um maior bronzeamento também.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Como a Luz Intensa Pulsada trata o envelhecimento


O tratamento contra o envelhecimento da pele com a Luz Intensa Pulsada consiste na aplicação de energia de uma fonte de luz intensa sobre uma região, com o objetivo de gerar calor em seus tecidos ou células. Assim se obtém uma micro lesão localizada e controlada, através da desnaturação por efeito térmico das moléculas selecionadas. Com o tratamento com a Luz Intensa Pulsada, é possível obter uma melhora do envelhecimento facial, diminuindo manchas e melhorando a superfície da pele. Ela age sobre os pigmentos escuros da pele e manchas e, para esse fim, é mais indicada a partir de 25 a 30 anos. 
A Luz Intensa Pulsada então acaba fazendo com que o organismo produza mais colágeno. O tratamento com ela também tem o efeito de ação bactericida, ação sobre a melanina e ação sobre a hemoglobina. Os resultados com a Luz Intensa Pulsada são graduais, juntamente com a produção intradérmica de colágeno e da reorganização do colágeno existente. 
O tratamento com a Luz Intensa Pulsada age em dois níveis da pele: profundo e superficial. No profundo, a luz estimula o colágeno, ao transmitir energia às camadas mais profundas da pele. Há redução das irregularidades dos tecidos, como rugas e cicatrizes de acne. Já no nível superficial, a luz intensa pulsada consegue uma redução significativa de manchas, como melanoses, sardas, pigmentações e pequenos vasos da região nasal e facial, além de áreas vascularizadas extensas. 



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Os tipos de envelhecimento da pele


Existem dois tipos de envelhecimento da pele: o intrínseco e o extrínseco. O envelhecimento intrínseco (fisiológico) é o que ocorre naturalmente na pele. Ele tem início a partir dos vinte anos e acentua-se com a entrada na menopausa (ou andropausa), devido à queda de hormônios, que acabam afetando a manutenção da densidade, tonicidade, firmeza e elasticidade cutânea. 
No envelhecimento intrínseco, acontecem alterações bioquímicas, histológicas e fisiológicas que afetam inúmeras funcionalidades da pele. A diminuição da produção bem como o aumento da destruição das fibras de colágeno e elastina da derme, manifesta-se pela perda de firmeza elasticidade cutânea, com consequente aparecimento de  rugas. A renovação celular e a espessura cutânea encontram-se diminuídas, o que se traduz na atrofia cutânea. As glândulas sebácea e sudorípara deixam de produzir sebo e suor em quantidade suficiente, fazendo com que a pele fique mais seca. 
Já o envelhecimento extrínseco (fotoenvelhecimento) vem do efeito cumulativo e a longo prazo da radiação U.V., da poluição e do tabaco, sobre as camadas superficiais da pele, tendo como consequência o agravamento das alterações da pele. Estes fatores dão origem à formação de radicais livres no organismo, que, além de serem responsáveis por alterações do DNA, são igualmente causadores da destruição das células e fibras essenciais à manutenção de uma pele jovem e saudável.
Quando a pele está continuamente exposta à radiação U.V. com proteção insuficiente ou sem proteção, verifica-se uma fotoagressão que se traduz numa pele mais espessa e de aspecto amarelado. A radiação U.V. provoca elastose das fibras elásticas, diminui a produção das fibras de colágeno e aumenta a sua degradação, dando origem a rugas mais profundas e acentuadas. Verifica-se, tal como no envelhecimento intrínseco, uma perda de firmeza, elasticidade, densidade e tonicidade cutânea, que pode ainda ser acompanhada pela formação de manchas pigmentares.



terça-feira, 4 de setembro de 2012

Cronologia do envelhecimento da pele (continuação)


Hoje é dia de dar continuidade à cronologia do envelhecimento da pele. Dos 35 aos 40 anos, a espessura da epiderme torna-se menor, surgem rugas na testa e pés de galinha, sendo que nos cinco anos seguintes, a secreção sebácea mostra sinais de hipoprodução. A produção e as lâminas da camada córnea vão se destacando mais rapidamente. Os depósitos de cálcio e magnésio nas fibras elásticas nos vasos sanguíneos da face alteram a sua dinâmica, podendo determinar nas peles alípicas o surgimento de dilatação de pequenos vasos na face e no nariz.
Já dos 45 aos 50 anos, a fragilidade das fibras elásticas e a carência das fibras colágenas solúveis determinam o 1º maior grau das rugas. Surgem as linhas transversais na testa, a evolução da arcada dentária superior contribui para a acentuação dos sulcos nasogenianos. Depois dessa fase e até aos 55 anos, as fibras colágenas ficam ainda mais entrelaçadas e ricas em colágeno insolúvel. A pele torna-se flácida, por também as fibras elásticas não conseguirem manter as tensões necessárias ao bom funcionamento da pele. Os melanócitos reduzem a produção em mais de 80%.
Dos 55 aos 60 anos, a desidratação da camada córnea atinge quase o seu apogeu, as fibras colágenas em volta dos glóbulos (orelhas) estão em deteriorização. Os sulcos e as rugas aprofundam-se mais e ganham uma cor acinzentada. Nos lábios, finas irradiações vão dando origem a futura boca senil, a espessura dos lábios já são a metade dos de 30 anos. E na faixa etária de 60 a 90 anos, a circulação dérmica fica bem diminuída devido a presença do colesterol na íntima dos vasos. A epiderme não acompanha mais os movimentos musculares, tornando-se lentamente um pergaminho, cai a capacidade da regeneração da pele diante de lesões. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Cronologia do envelhecimento da pele


A pele é o maior órgão do corpo humano e tem atribuições extremamente relevantes para o bom funcionamento do organismo. Ela é o principal órgão da regulação do calor e possui características nervosas, constituindo o sentido do tato, e metabólicas, como a produção de substâncias precursoras da vitamina D. Assim como todos os demais órgãos do corpo, a pele sofre alterações no decorrer do tempo e pode envelhecer precocemente. O processo de envelhecimento começa dentro da pele, na verdade, na epiderme, com a diminuição das camadas. 
Dos 14 aos 18 anos, é a fase da puberdade, na qual é comum o surgimento da acne. Dos 18 aos 25 anos, pode se observar que as melhoras na pele são mais nítidas no sexo feminino, e o teor de hidratação passa a ser mais estável com o equilíbrio da produção e eliminação do sebo. Em um bom número de mulheres, os fibroblastos diminuem a produção de colágeno solúvel, o que determina alterações marcantes na hidratação da pele. Começam a aparecer os primeiros sinais do tempo. Surgem marcas muito finas, principalmente ao redor dos olhos e da boca. Dessa idade até os 30 anos, a pele continua a diminuir a produção do colágeno solúvel, que tem a capacidade de retenção de água. 
Dos 30 aos 35 anos, a pele passa a demonstrar destacadamente os sinais de carência de um equilíbrio hídrico ideal para um bom funcionamento da epiderme. Então, acontece o surgimento de rugas com sulcos profundos. Decresce a produção de sebo e suor, e a espessura da camada córnea diminui. Os sinais iniciais do envelhecimento começam a ser notados. As fibras de elastina começam a sofrer alterações na produção e regulação, com efeitos prejudiciais em sua qualidade e quantidade. Em razão dessas alterações, começa o processo diminuição da densidade cutânea, com a perda de firmeza e elasticidade, afetando contorno do rosto. A renovação celular e a hidratação natural da pele começam a diminuir.
Acompanhe hoje e nos próximos dias no blog e redes sociais da Estética Lia Capez, tudo sobre o envelhecimento da pele, como suas causas, fases, dicas de prevenção e tratamento.