terça-feira, 4 de setembro de 2012

Cronologia do envelhecimento da pele (continuação)


Hoje é dia de dar continuidade à cronologia do envelhecimento da pele. Dos 35 aos 40 anos, a espessura da epiderme torna-se menor, surgem rugas na testa e pés de galinha, sendo que nos cinco anos seguintes, a secreção sebácea mostra sinais de hipoprodução. A produção e as lâminas da camada córnea vão se destacando mais rapidamente. Os depósitos de cálcio e magnésio nas fibras elásticas nos vasos sanguíneos da face alteram a sua dinâmica, podendo determinar nas peles alípicas o surgimento de dilatação de pequenos vasos na face e no nariz.
Já dos 45 aos 50 anos, a fragilidade das fibras elásticas e a carência das fibras colágenas solúveis determinam o 1º maior grau das rugas. Surgem as linhas transversais na testa, a evolução da arcada dentária superior contribui para a acentuação dos sulcos nasogenianos. Depois dessa fase e até aos 55 anos, as fibras colágenas ficam ainda mais entrelaçadas e ricas em colágeno insolúvel. A pele torna-se flácida, por também as fibras elásticas não conseguirem manter as tensões necessárias ao bom funcionamento da pele. Os melanócitos reduzem a produção em mais de 80%.
Dos 55 aos 60 anos, a desidratação da camada córnea atinge quase o seu apogeu, as fibras colágenas em volta dos glóbulos (orelhas) estão em deteriorização. Os sulcos e as rugas aprofundam-se mais e ganham uma cor acinzentada. Nos lábios, finas irradiações vão dando origem a futura boca senil, a espessura dos lábios já são a metade dos de 30 anos. E na faixa etária de 60 a 90 anos, a circulação dérmica fica bem diminuída devido a presença do colesterol na íntima dos vasos. A epiderme não acompanha mais os movimentos musculares, tornando-se lentamente um pergaminho, cai a capacidade da regeneração da pele diante de lesões. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário